O trabalho de um gestor também envolve a manutenção de um clima positivo dentro da empresa. Com funcionários engajados e motivados, os resultados certamente serão cada vez mais qualitativos.

Em meio a uma tendência de proporcionar ambientes de trabalho mais leves, com espaços de interação e momentos de relaxamento, no universo de viagens corporativas a alternativa encontrada pela indústria atende pelo nome de bleisure.

Mistura entre as palavras business (negócios) e leisure (lazer), o termo vem ganhando cada vez mais força entre os empresários e gestores de viagens por proporcionar, em uma única ação, reações positivas praticamente instantâneas e visível melhora no relacionamento com o funcionário.

Como funciona

Na prática, atuar com o bleisure é estimular o colaborador a praticar atividades de lazer durante suas viagens a trabalho. Em um deslocamento para outro estado ou país, por exemplo, após dias de reuniões seguidas, por que não permitir que o funcionário tire um ou dois dias de folga para aproveitar o destino como bem entender, deixando que ele arque com suas despesas extras em benefício do lazer?

Trata-se de uma atitude que reflete a confiança e a preocupação com o bem-estar do funcionário. O resultado desta iniciativa é visto, por parte do colaborador, em um maior engajamento e comprometimento com os valores da companhia, sem contar no estímulo à criatividade no ambiente corporativo. Nada como nutrir um funcionário com experiências memoráveis para que ele não só se desenvolva como pessoa, como também como profissional.

Do ponto de vista da companhia, o bleisure pode ser tratado como um benefício ou até mesmo uma forma de premiar um colaborador pelo bom desempenho. As formas de se trabalhar com este tema são diversas, por isso separamos abaixo alguns itens que podem ajudar a construir um programa efetivo e que seja objetivo de desejo dos profissionais.

Como criar uma política de bleisure de sucesso

Custos extras

Estabelecer regras claras para o momento de lazer, em especial quando o funcionário tem de arcar com suas despesas adicionais, é essencial. Este item não pode gerar dúvidas e deve parecer justo para o colaborador, inclusive com condições preestabelecidas de reembolso (quando aplicáveis).

Manter o monitoramento

A empresa não deve abrir mão da responsabilidade com o colaborador quando ele está em “modo bleisure”. Mantenha o processo de monitoramento ativo e, sempre que possível, facilite as reservas de passeios, hotéis e aéreo e serviços adicionais, como condições climáticas e dicas de atividades na cidade.

Política de viagens

É importante também manter a política de viagens para garantir a qualidade dos passeios e a prestação de serviço dos fornecedores. Ao negociar com as empresas, tenha em mente que elas podem atender o funcionário no seu momento de lazer – e o padrão de atendimento deve manter-se alto. É a garantia que o funcionário precisa para sentir-se mais seguro em uma aventura em território desconhecido.

Emergências

Tenha em mente que uma viagem bleisure também envolve questões de saúde do colaborador. Estabeleça critérios para a cobertura de acidentes durante a viagem e, se necessário, negocie as condições com o colaborador antes do embarque. O cuidado garante harmonia no relacionamento e evita desentendimentos por regras que até então não estavam claras. Ter um funcionário descansado e satisfeito sempre reflete positivamente na empresa.

Ou seja, bleisure é o caminho

Com planejamento e uma política de viagens bem elaborada, o bleisure mostra-se mais uma ferramenta assertiva para engajar funcionários e melhorar os resultados da equipe. Para o gestor de viagens, formalizar o bleisure na companhia é uma clara demonstração de preocupação com o bem-estar do funcionário e uma ótima maneira de melhorar o relacionamento com os colaboradores, fazendo da sinergia uma chave para o sucesso. Aposte!

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